A arte brasileira na Bienal de Veneza
A presença de brasileiros na 59a. edição da Bienal de Veneza é a maior em muitos anos. Eles participam da mostra em meio a 213 outros artistas de 58 países diferentes.
Fachada do Pavilhão Brasil, “Com o coração saindo pela boca“, curado por Jacopo Crivelli Visconti e produzido por Jonathas de Andrade. A obra “Entrar por um ouvido e sair por outro” ocupa os acessos da instalação.
"Amamentação" (2021), de Jaider Esbell (1979-2021), originário do povo Macuxi, de Roraima, que tem um espaço considerável na Arsenale exibindo uma parte de seu legado.
Foto Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea/ Galeria MillanSérie “Jatobá” (2019), da paulistana Rosana Paulino, cujos personagens são figuras antropomorfas. A produção da artista, que é doutora em Artes Visuais e especialista em gravura, foca em questões sociais, de etnia e de gênero, relacionadas às mulheres negras e mestiças na sociedade brasileira. Na Arsenale.
Foto La BiennaleSérie “Sonhíferas“ (2020–2021), da mineira Solange Pessoa, figura sinuosas criaturas e insetos em metamorfose. Lygia Clark, Tarsila do Amaral e Maria Martins são suas fontes de inspiração. Na Arsenale.
Foto Roberto Marossi/ La Biennale“Poema” (1979), da artista visual e poeta paulistana Lenora de Barros, influenciada pelo Noigandres, um grupo fundado em 1952 que explorava a gráfica da linguagem. No Pavilhão Central, dos jardins da Bienal.
Foto Fabiana de Barros. Courtesy the Artist; Galleria Georg Kargl Fine ArtesCurta-metragem “XXI”, do gaúcho Luiz Roque, realizado na pandemia, reflete sobre a controvérsia em torno ao corpo, seus desejos e seu diálogo entre as figuras humanas e não-humanas.
Foto Roberto Marossi/ La Biennale