Moda _ 03 outubro _ por Silvana Maria Rosso

Paris encerra a temporada mundial da moda

Depois de Nova York, Londres e Milão, os looks das passarelas da capital francesa inspiram a moda do dia a dia. As maisons investem nas mudanças climáticas com os guarda-roupas cada vez menos sazonais.

Capa da publicação em destaque

Christian Dior é um dos primeiros destaques da Paris Fashion Week. Para a coleção primavera/verão 2024, Maria Grazia Chiuri continua a explorar a estilística da feminilidade. A estilista escreve mais um capítulo de sua luta feminista ao confiar à Elena Bellantoni a cenografia do desfile. A videoinstalação intitulada "Not Her" rodeia a passarela rosa e amarelo, a área do desfile, com um grande telão de LED de sete metros de comprimento onde Bellantoni apresenta slogans marcantes, incluindo “Eu não pertenço a ninguém”, “Meu corpo não é um produto” e “Eu não sou sua boneca". Chiuri ainda dedica sua coleção às mulheres a partir da ideia de bruxa formulada na antiguidade. A mulher que detinha experiência e conhecimento foi combatida pela comunidade e marginalizada. Essa mulher hoje interpreta um estilo livre e poderoso. Contra o pano de fundo saturado, os produtos mais recentes da Dior aparecem em cores estritamente neutras. Os looks de abertura vêm com faixas de renda amarradas formando vestidos transparentes. Já os blazers reforçam a forma feminina com cinturas marcadas. O tule dá acabamento ultra feminino aos vestidos subsequentes, enquanto casacos pretos longos, pendurados sobre camisas brancas de colarinho, refletem o vestuário da mulher de negócios. Muitos tops deixam um ombro à mostra e as saias acabam abaixo do joelho. Funcionalidade nos coletes e jaquetas de náilon que são munidas de vários bolsos e zíperes de dupla utilidade e o minimalismo impera em alguns vestidos e casacos de um só tom. Rendas ressurgem em bege, dando forma majestosa a tops e vestidos esvoaçantes; e a legião de saias até o chão que se seguem encontram sinergia com tops assimétricos. Na rodada final, vestidos opulentos e transparentes com ornamentação ao redor do pescoço, iluminam a feminilidade sob um holofote brilhante, lembrando aos espectadores a visão de futuro de Chiuri para a moda feminina.

Coleção Dior empodera a mulher

Coleção Dior empodera a mulher

Foto Divulgação

O show da maison Balmain na Paris Fashion Week vem à frente do tempo. O estilista Olivier Rousteing resgata peças de alta costura e esboços de arquivo, celebrando o legado do fundador Pierre Balmain, um apaixonado por rosas. Rousteing provoca o público usando um trecho da citação de Miranda Priestly em "O Diabo Veste Prada" no teaser publicado no instagram da marca: "Florais? Para a primavera? Pura vanguarda..." A coleção começa sombria, com peças em preto e branco em silhuetas clássicas. Ao longo do desfile, aparecem buquês de couro envernizado, borracha, látex, porcelana e garrafas plásticas recicladas, usando-os para realçar tudo, desde blazers e casacos, mini vestidos, macacões e bolsas. Os looks mais chamativos apresentam florais 3-D e pássaros em cores vibrantes cobrindo vestidos esculturais em gaiola. Nos vestidos mais suaves e tops cobertos de bolinhas, outro motivo favorito do fundador, uma ou duas rosetas grandes são uma proposta mais usável. Mas não falta o tradicional romantismo das estampas de rosas, usadas em vestidos, saias e tops bem torneados em vermelho, branco e preto. As peças mais fortes são os vestidos com apenas uma ou duas cores, permitindo que o motivo rosa e a construção geral brilhem.

Balmain está na vanguarda dos florais

Balmain está na vanguarda dos florais

Foto Divulgação

Anthony Vaccarello busca inspiração em pilotos históricos para dar vida à coleção primavera/verão Saint Laurent que rende homenagem à herança de 70 anos da Maison. A passarela de mármore refinado e elegante, montado na Torre Eiffel, mostra a força das mulheres parisienses. A coleção é utilitária, apresentando looks casuais, sensuais e chiques. No desfile da Saint Laurent na Paris Fashion Week, feminilidade e masculinidade colidem em macacões com bolsos amarrados na cintura, seguidos por calças cáqui e regatas abotoadas. Óculos de sol grandes e bonés protegem suas usuárias de ventos, enquanto luvas de couro são destinadas ao volante. As elegantes mulheres Saint Laurent desfilam na passarela com jaquetas safári e calças pregueadas em tons bordô, marrom e creme, contrabalançadas por tops transparentes que delineiam a forma humana. Camisas fora da calça e vestidos estilo cargo em formato clássico antecedem vestidos de cetim cintilantes com decotes baixos. Moderno e ousado, o novo guarda roupas relembra as origens inquietas da Maison através de lentes contemporâneas.

As aviadoras de Saint Laurent

As aviadoras de Saint Laurent

Foto Divulgação

Do vestidinho preto à saia lápis, Givenchy transforma peças icônicas em sexys na coleção Primavera/Verão apresentada na Paris Fashion Week. Atemporal, o guarda-roupa da Maison sempre foi e continua sendo clássico, no entanto, o diretor criativo Matthew Williams trouxe às peças contemporaneidade e sensualidade. Vários looks revisitam o vestidinho preto usado por Audrey Hepburn no filme "Bonequinha de luxo", de 1961, que deu fama mundial à grife. Já os vestidos longos ressurgem com recortes e tecidos transparentes. As luvas de diva reaparecem, mas usadas em uma das mãos. Uma das criações mais famosas da grife, editada em 1952, a camisa Bettina vem em proporções menores, sem mangas bufantes e transparente. A clássica saia lápis que também faz parte do figurino de Hepburn, agora é transparente, em estilo pareô.

Givenchy revisita clássicos na Paris Fashion Week

Givenchy revisita clássicos na Paris Fashion Week

Foto Divulgação

Este ano, Julien Dossena comemora 10 anos como diretor criativo da Paco Rabanne. Dossena reergueu a grife nesse período, manipulando seus códigos com uma mistura de alfaiataria elegante, esportividade, boemia francesa e toques de malha, material DNA da marca. Para a coleção Primavera/Verão, apresentada na Paris Fashion Week, Dossena incorporou o misticismo de Paco Rabanne, que era devoto à magia, à astrologia e ao ocultismo, trazendo uma mulher sensual e sobrenatural. Ela veste calças sarouel dos anos 70, tops com lenços dobrados, capuzes e saias drapeadas, muitos deles ricamente embelezados com bordados metálicos geométricos, franjas de metal e contas. As silhuetas são exóticas e hipnóticas, em uma paleta que mistura cores do deserto e tons metálicos, em medalhões geométricos e penas de pavão. O resultado é uma mistura de futurismo e de um trabalho artesanal meticuloso e delicado. “Luxo significa que você está vestindo algo que foi feito por uma equipe de habilidades humanas. Eles aprenderam a fazer isso”, define Dossena.

Rabanne e a visão de um novo mundo

Rabanne e a visão de um novo mundo

Foto Divulgação

Para a primavera/verão de 2024, a maison Lanvin explora o legado da sua fundadora Jeanne Lanvin através de uma homenagem ao know-how do seu ateliê. A coleção apresentada na Paris Fashion Week foi inspirada no período entre guerras, as décadas de 1920 e 1930, durante o qual as criações de Lanvin tiveram um sucesso retumbante. Vê-se as técnicas complexas do bordado à mão em primeiro plano, em uma interpretação dos códigos da Maison que destaca a silhueta, a feminilidade em camadas, a masculinidade sensual e o romantismo desinibido. A coleção, repleta de contrastes é distribuída em roupa de dia sob medida, roupa de cidade e coquetel, além de roupa de noite. A roupa masculina funde a atemporalidade e sofisticação, com bordados florais que evocam uma herança rica em história. Cores saturadas evocam as imagens hipnóticas capturadas pelo icônico fotógrafo de moda Guy Bourdin, conhecido pelas imagens estilizadas nos anos 50. Tons suaves aparecem nos tops de seda meticulosamente desgastados, revelando a elegância na qual a Lanvin está ancorada. O figurino mostra uma visão contemporânea dos 133 anos de construção da grife. Segundo o vice-diretor administrativo, Siddhartha Shukla, a marca prepara-se para "um futuro bordado com os fios do seu ilustre passado".

Lanvin: entre o artesanal e o revolucionário

Lanvin: entre o artesanal e o revolucionário

Foto Divulgação

A coleção Primavera/Verão desenvolvida por Andreas Kronthaler para Vivienne Westwood é uma homenagem à sua parceira e colaboradora de longa data, a icônica designer Vivienne Westwood. Com base no arquivo que ele construiu meticulosamente em torno do guarda-roupa particular de Vivienne Westwood, a coleção de Kronthaler na Paris Fashion Week oferece uma oportunidade única para fãs dedicados adquirirem peças icônicas que poderiam ter desejado, mas que perderam. A seleção inclui itens lendários como a jaqueta inferno da coleção de outono de 2005 "Exhibition", a capa xadrez rosa da coleção de primavera de 2014 "Everything Is Connected", o chapéu jacquard gigante com laço até o chão da coleção de outono de 2009 e o moiré vestido de noiva com espartilho exagerado da coleção primavera 2012 "War & Peace", usado de forma pela neta de Westwood, Cora Corré, para encerrar o desfile. Numa época de moda em que muitos designers optaram por peças de arquivo comercialmente viáveis, Kronthaler abrange uma gama de estilos e influências, abrangendo estética punk, inspiração global e um desafio aos códigos de vestimenta social britânicos e à identidade de gênero. Mesmo sendo um “remix de grandes sucessos” da grife, a coleção transparece autenticidade e vem com o frescor do novo.

Vivienne Westwood: do punk ao social

Vivienne Westwood: do punk ao social

Foto Divulgação

Em sua última coleção para Alexander McQueen, a diretora de criação Sarah Burton presta uma série de homenagens. Ela revela que, para a criação deste guarda-roupa, apresentado na Paris Fashion Week, se inspirou "na anatomia feminina, na Rainha Elizabeth I, na rosa vermelha sangue e em Magdalena Abakanowicz, uma artista transgressora e poderosamente criativa". O show também é dedicado à memória de Lee Alexander McQueen, cujo desejo sempre foi empoderar as mulheres. O desfile derradeiro de Burton expõe um turbilhão de preciosidades e artesanato, delicadeza e rebeldia, mistério e romance, um conto estilístico cheio de emoção em busca da mais absoluta autenticidade. A coleção “Anatomy II” é uma exploração da alfaiataria e apresenta criações moldadas no corpo feminino com mão de alfaiataria: o vestido nude é bordado com fio vermelho sangue, que parece explorar suas entranhas, trazendo à tona o artesanato habilidoso O tricô artisticamente tecido modela criações esculpidas como uma espinha; enquanto o capítulo totalmente preto é reservado para ternos. Aparentemente mais rigorosos, os paletós e calças são atenuados por corpetes conformados à mão de artista, como uma armadura glamurosa. As franjas e os tecidos desfiados trazem leveza na sequência de roupas. Peças com as quais Burton parece restabelecer um diálogo estético e emocional com seu amigo e mentor Alexander McQueen, estilista visionário, falecido em fevereiro de 2010.

Alexander McQueen e a anatomia feminina

Alexander McQueen e a anatomia feminina

Foto Divulgação

O desfile da Hermès na Paris Fashion Week flui tranquilo em uma sala do Garde Républicaine de Paris, adornada como uma pradaria fresca, decorada com espigas de trigo e flores silvestres e banhada pela luz do dia. As folhas da relva farfalham sob os passos das modelos, interagindo com os materiais do vestuário e transmitindo paz aos espectadores. O cenário preparado pela diretora criativa Nadege Vanhee Cybulski para a coleção Primavera/Verão 2024 exalta a atemporalidade pela qual a maison é conhecida. Um passeio monocromático, uma ode à leveza e ao domínio das formas. Uma paleta onde predominam bordô, marrons, vermelhos, taupes, pretos e brancos marfim. Tendo em seu DNA, o trabalho artesanal em couro, a utilização do material integra-se a uma vasta gama de peças de vestuário, desde as lapelas dos gabardines longos até aos calções de cintura alta. O couro é entalhado e esculpido, bordados e geometrias desenham motivos familiares. Mostra-se leve com superfícies perfuradas. Os volumes abraçam a cintura, os cortes sensuais revelam as costas e os decotes. O terno se reinventa, a transparência sublima um fascínio sensual Os casacos aparecem como extensão natural da jaqueta de montaria. O tailleur é revisitado com doçura e leveza. As formas tornam-se arredondadas, as linhas oscilam, as estruturas tornam-se mais finas. A calça vira saia, o sobretudo vira poncho, a sarja de seda deixa a silhueta arejada. Um diálogo sutil entre corpos e roupas, onde os materiais brincam com as percepções, revelando a sua elegância na transparência. Cybulski apresenta uma coleção moderna e sensual, mas que preserva a fidelidade à elegância discreta da marca.

Hermès: ode à leveza e ao domínio das formas

Hermès: ode à leveza e ao domínio das formas

Foto Divulgação

O show de Balenciaga na Paris Fashion Week merece destaque, não só pela coleção apresentada que mistura peças atuais e de upcycled, mas pelo casting, que foge dos convencionais top models, formado por amigos, familiares e colegas de Demna, estilista da grife. O cenário é teatral, forrado de veludo vermelho, nele passeia o mundo Demma. Ao fundo, a trilha sonora da BFRND e a narração de Isabelle Huppert recitando instruções sobre como fazer uma jaqueta sob medida a partir do manual "La Veste Tailleur Homme", que foi reformatado para o livreto de convites do show. O look 1 traz Ella, mãe do estilista e primeira inspiração de estilo, vestindo um casaco reciclado. Esta peça é composta por 3 peças vintage desconstruídas e reaproveitadas. A roupa diurna abrange ambientes públicos. As saias longas em linha A possuem painéis removíveis que podem ser trocados e removidos para uma silhueta mais curta. Roupões de banho atoalhados são usados como casacos. Os decotes das jaquetas são alargados e desmontados para que possam ser usados nos ombros e caídos nos braços com uma atitude indiferente. O vestuário é apresentado como fundamental, pragmático e estratificado. A roupa de noite fecha. Vestidos circulares estampados em vinil em esquemas florais de toalha de mesa retrô progridem para vestidos reciclados feitos de peças provenientes de lojas vintage da Europa e dos Estados Unidos. O look final apresenta BFRND (marido da estilista) usando um amálgama de 7 vestidos de noiva anteriores aos anos 2000. Eles foram cortados, dispostos em camadas e empilhados novamente. A coleção traz inovações em sustentabilidade. Principalmente, uma alternativa de couro de menor impacto chamada LUNAFORM™ é usada na construção de um roupão que vai até o chão. Projetado especificamente para Balenciaga, o tecido é cultivado a partir de nanocelulose fermentada. Os acessórios incluem a Rodeo, uma nova bolsa com aba aberta embutida que dá a ilusão de uma clássica bolsa de couro. Uma carteira lembra um passaporte, com cartões de embarque de couro inseridos.

Balenciaga: fundamental, pragmático e estratificado

Balenciaga: fundamental, pragmático e estratificado

Foto Divulgação

Pierpaolo Piccioli apresenta na Paris Fashion Week um dos desfiles mais nus da Valentino. O intuito não é simplesmente arejar o corpo ou destacar a sensualidade feminina. As peças de acabamento extraordinário foram pensadas como ferramentas para mulheres tomarem posse de seus corpos através das roupas. A coleção L'École é um manifesto em um momento de retrocesso, alega Piccioli. Para o designer, a moda não é apenas uma questão de estética, mas tem sempre uma função social e política. Os looks são esculpidos com elegância. O branco é abundante. Pureza e frescor se misturam ao requinte do trabalho em alto relevo que criam flores e folhagens em estilo barroco. A maquiagem é reduzida ao mínimo, o figurino vem com sapatos sem salto ou outros elementos que possam fazer referência à sedução. Camisas oversized e jeans lavagens com técnicas sofisticadas. O vermelho Valentino encarna alguns looks e chama atenção com o vestido icônico usado pela top Vittoria Ceretti que desfila com sapatos rasos. Outros vestidos aparecem fluidos com ombros largos, capa e aberturas frontais ou laterais, apropriados para eventos noturnos. Piccioli passa a sua mensagem por meio desse guarda roupa: "É importante que as mulheres sejam livres para se expressarem através do corpo e não sejam julgadas.”

Valentino e seu discurso feminista

Valentino e seu discurso feminista

Foto Divulgação

O show apresentado para a Louis Vuitton por Nicolas Ghesquière, diretor artístico das linhas femininas, acontece na lendária Avenue des Champs-Elysées, em um edifício histórico e emblemático da Art Nouveau, que será renovado e restaurado e futuramente servirá como sede de um novo projeto da marca. O espaço na Paris Fashion Week é assinado por James Chinlund, premiado designer de produção americano, que criou especialmente para o evento os lustres globulares que iluminaram o ambiente. Participa também da produção a produtora espanhola Penique, conhecida por seus projetos efêmeros e infláveis, revestindo o espaço com a membrana de polietileno de baixo impacto que deu a tonalidade do pôr do sol, idealizada por Chinlund. Para a coleção, Ghesquière brinca com volumes em camadas e conjuntos sob medida, fundindo a moda parisiense com códigos do estilo vintage. Inspirado na dedicação da Louis Vuitton às viagens, o figurino traz malas e óculos de sol prontos para uma aventura. Os acessórios são uma chamada à parte que para os fãs da marca são um deleite. Uma máquina fotográfica no pescoço pensada como um clutch. O cubo de Rubik em uma cor que se leva à mão por meio de uma correntinha. A bolsa arredondada que lembra os antigos porta CDs.

Louis Vuitton: volumes em camadas e conjuntos sob medida

Louis Vuitton: volumes em camadas e conjuntos sob medida

Foto Divulgação

Inspirada no universo da Villa Noailles, um animado centro da cultura que influenciou Mademoiselle Coco na década de 1930, a coleção Chanel Primavera/Verão 2024 é um caleidoscópio. Imaginada por Virginie Viard e apresentada no Grand Palais Éphémère, Éternel evoca os jardins e as linhas da arquitetura vanguardista da vila. Os tweeds gráficos e os bordados florais são pontuados por toques de luz, jogos de contrastes, cores e assimetrias. A silhueta é casual e sofisticada, definindo a sua própria ideia de indiferença e elegância. As cores remetem aos céus e as flores do sul da França, onde está localizada a Villa Noailles. A passarela abre com vestidos longos e retos de tweed enfeitados com cola multifios e modelos com óculos de armação transparente. Shorts de comprimentos variados recheiam o guarda roupa. Os trajes de banho combinam com sobretudos. Chinelos ocupam o lugar das clássicas bailarinas. Eles são os calçados it da próxima estação. Nada inovador, o vestuário apresentado condiz com as coleções Chanel, indo das peças transparentes estilo lingerie, ao tweed em ternos com jaqueta curta e quadrada, em listras e xadrez. O desfile é encerrado pela top Gigi Hadid, que veste um preto brilhante complementado com as jóias da marca.

Arquitetura inspira Chanel na PFW

Arquitetura inspira Chanel na PFW

Foto Divulgação